CARLOS SILVA
Carlos Silva, nascido em 1962 no lugar da Rua na Teixeira, desde muito jovem demonstrou interesse na participação comunitária e cívica na sua freguesia.
Concluiu o quarto ano na escola local e foi estudar para seminários até ao décimo ano, passou por Godim, Braga e Barcelos. Após isso, decidiu sair para fazer uma experiência numa escola pública, durante um ano. Porém, foi difícil encontrar alguma com as disciplinas que tinha no seminário: latim, grego e música. Acabou por perder o primeiro período de aulas até entrar na escola da Régua onde concluiu o décimo segundo ano.
Com o atraso em algumas disciplinas, teve de ingressar em universidades privadas. Primeiro, na Cooperativa Árvore no Porto, no curso de Cine Vídeo, mas como tinha inglês desistiu devido às dificuldades. Entrou em Direito na Lusíada, também na cidade Invicta, porém, as cansativas viagens diárias e a vida política que iniciou, entretanto, fizeram-no desistir do curso.
No início da década de oitenta, tornou-se militante do Partido Social Democrata e fez parte da comissão política. Indignado com algumas decisões internas do seu partido, decidiu formar o Movimento Independente da Teixeira em 1989, com apenas 27 anos foi eleito presidente da junta de freguesia da Teixeira, contra o PSD, PS, CDS e CDU. Após esse mandato, seguiram-se mais dois, desta vez pelo seu partido.
Mesmo com uma verba anual pequena para a junta, através de protocolos com a Câmara Municipal de Baião, conseguiu desenvolver obras importantes para os teixeirenses. Destaca o alargamento do cemitério, o arranjo da maioria dos caminhos, a construção da praia fluvial de Mafômedes e a formalização do contrato para a instalação dos parques eólicos dos Seixinhos e Penedo Ruivo, que trouxeram fundos importantes para a freguesia. Além disso, fundou várias associações de cariz recreativo e solidário.
Atualmente, não gosta do que vê, "Teixeira está parada, precisa de dinamismo e de jovens".